Nossa História começa aqui na Fazenda Valparaíso
O ano era 2007. O cenário, fazenda Valparaiso, em Engenheiro Passos, no Rio de Janeiro. O que sairia de barris de carvalho cuidadosamente importados de países europeus produtores de uísques, marcaria para sempre a vida de Marcelo Nordskog. Ele havia trocado a ebulição do mercado financeiro pela condensação do alambique.
Deu certo. Nordskog estava diante da Reserva do Nosco. Era o fruto final da primeira safra de cana da fazenda reativada. O ex-agente de mercado financeiro havia concluído o curso de mestre alambiqueiro e pegou tanto gosto que não deixou mais de acompanhar a produção do início ao fim.
Além de produzir a Reserva do Nosco, Marcelo Nordskog resgatou a própria história. Representante da terceira geração de uma família tradicional da Noruega, ele conhecia bem a saga da Valparaiso. Um lugar que, por estar em região de difícil topografia, perdeu a importância comercial com o fim da escravidão. Não era fácil achar quem quisesse trabalhar em região tão difícil de transitar.
Apenas cinco anos depois de extrair a primeira remessa, Nordskog conseguiu uma proeza destas de se incluir no brasão da família. Em junho de 2012, a clássica (branca) levou a medalha de ouro em concurso realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro - FIRJAN. Faturou ainda a medalha de prata na categoria envelhecida. E, de quebra, foi a bebida utilizada em coquetéis servidos para os participantes da conferência ambiental Rio +20. Parece pouco? Em setembro do mesmo ano, mais prêmio. Levou prata na categoria envelhecida e bronze na branca, na Expocachaça Dose Dupla, evento realizado no Mercado Municipal de São Paulo.